Italianos, portugueses, espanhóis, poloneses, negros e indígenas. Criciúma e Santa Catarina possuem uma diversidade de povos muito grande, sendo que alguns deles as pessoas conhecem muito pouco. Pensando em falar um pouco mais dos três povos indígenas que habitam nosso estado antes mesmo da colonização europeia, o indigenista e antropólogo da Funai (Fundação Nacional dos Índios) Nuno Nunes Orivaldo Jr. vai estar na Unesc amanhã (26/8). Ele vai ser o palestrante do Seminário Povos Indígenas de Santa Catarina (Cultura, Tradição, Língua e Direitos), do curso de História da Universidade. O evento vai ser realizado na sala 1 do Bloco O, às 19 horas, sendo aberto e gratuito a toda comunidade.
O antropólogo vai falar sobre os Guarani, os Xokleng e os Kaingang. Em sua explicação ele vai trazer informações sobre o modo de vida destes povos antes de 1.500, o que ocorreu de lá para cá e sobre a atual situação deles em Santa Catarina. Os três povos indígenas catarinenses habitam 24 espaços demarcados pela Funai, em um total de 56.249 hectares, o que equivale a menos de 1% do território do estado.
Orivaldo Jr. trabalha na Fundação em Brasília e vem a Criciúma em uma parceria entre o curso de História, o setor de Arqueologia, do Iparque (Parque Científico e Tecnológico), o Muesc (Museu da Universidade do Extremo Sul Catarinense) e o CMU (Centro de Memória da Unesc). A iniciativa faz parte da disciplina Tópicos Especiais de História, do professor Juliano Campos, da oitava fase do curso, que traz vários especialistas ao longo do semestre.
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